15/01/2018

“Eu jamais abusaria de uma criança”, diz Lemão da Lida

Em entrevista, ex-servidor público afirma que é inocente e que a justiça será feita

Da redação

Sidney Bueno Júnior, conhecido como “Lemão da Lida”, teve a prisão revogada na última quarta-feira (10) e já foi posto em liberdade. O ex-servidor público de Artur Nogueira foi preso temporariamente em 13 de dezembro de 2017 sob a suspeita de ter abusado sexualmente do próprio filho. Na tarde desta segunda-feira (15), ele procurou o Portal Nogueirense e reafirmou a inocência, alegando ter fé na Justiça.

 

“Eu jamais faria isso com meu filho. Eu sou inocente”, afirmou Lemão da Lida. Segundo ele, a acusação é gravíssima, mas sua inocência está sendo comprovada. Ele conta ainda que a prisão temporária e as demonstrações de ódio que recebeu pela internet o abalaram emocionalmente e nunca mais serão esquecidas. “Eu estou sofrendo muito, minha cabeça está perturbada. Mas meu coração está em Deus e eu acredito na justiça”, disse em lágrimas.

Ele conta que os dias na cadeia foram de grande sofrimento. “Fiquei trinta dias preso, e vi coisas horríveis, especialmente nos dois primeiros dias”, relata. Apesar disso, ele afirma que não deseja mal a ninguém e que está com a consciência tranquila.

Relembre o caso

Lemão da Lida foi preso em 13 de dezembro acusado de estuprar o próprio filho. A denúncia da suspeita de abuso contra o adolescente de 12 anos foi feita ao Ministério Público (MP) pelo Conselho Tutelar, embasado no relatório de uma psicóloga que prestou atendimento ao jovem. Na época, a prisão temporária do pai, de 43 anos, foi efetuada pela Polícia Civil mediante um mandado expedido pelo Fórum nogueirense.

Mas um exame do Instituto de Criminalística (IC) de Americana (SP), que visava apontar evidências do suposto estupro, apresentou resultados negativos. Segundo o escritório Richardson Ribeiro Faria Sociedade de Advogados, responsável pela defesa do acusado, “a prisão temporária foi revogada porque não estavam presentes os requisitos da prisão preventiva e, também, porque não era mais necessário o cárcere do Lemão”. E destacou, ainda, que não houve elementos suficientes para a prisão preventiva.

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