15/08/2017

Artur Nogueira fecha 1° semestre com saldo positivo de 65 empregos

Número sinaliza retomada tímida após dois anos de recessão na cidade

Da redação 

Os últimos dados registrados no balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sinalizaram a retomada tímida do emprego em Artur Nogueira. O primeiro semestre de 2017 fechou o período com o saldo positivo de 65 empregos com destaque para o setor de Comércio. O resultado dá fôlego ao município ‘Berço da Amizade’ após dois anos de desemprego em alta. A situação persistiu e fez com que Artur Nogueira ostentasse o segundo pior desempenho na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

No ano passado, o primeiro semestre teve 70 postos de trabalho fechados. Todavia, até o final do ano, foram contratadas 2.735 pessoas na cidade ao longo de 2016, mas o número de demissões foi ainda maior, 2.852. Este número, entretanto, chegou a 4 mil e colocou Artur Nogueira entre os quatro municípios com maior índice de desempregados em toda a RMC. Nestes seis primeiros meses, 1.445 pessoas foram contratadas e 1.380 foram demitidas. O setor com melhor desempenho neste período foi o Comércio (45), seguido do Serviço (43), Agropecuária (31) e Construção (5).

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Duas línguas

“Atualmente, o inglês é, para a maioria das empresas, considerado obrigatório e não mais apenas um diferencial. Isso é fundamentado em pesquisas que mostram que o salário de quem fala inglês fluentemente pode ser até 60% maior”, elenca a coordenadora dos cursos de idiomas na Optimum Inglês Profissional de Artur Nogueira, Thaina Silva.

Ela ressalta que a região de Campinas, localidade em que o município está integrado, tem fortes relações com comércios do exterior. Este cenário propicia a necessidade de um segundo idioma na seleção do emprego formal.

“As empresas solicitam essa habilidade para que os colaboradores possam mandar e-mails, atender ou fazer telefonemas, realizar negociações e videoconferências em inglês e dar ou participar de treinamentos internacionais com desenvoltura e sem dificuldade”, corrobora Thaina.

A profissional também considera a crise como um fator que tem levado as empresas a darem oportunidades para pessoas que possuem um bom nível de Inglês mesmo sem ter formação acadêmica. “Isso se deve não só ao conhecimento geral do idioma, mas também no âmbito do Inglês profissional”, completa.

Tecnólogo em alta

Daniel Federici é sócio da escola técnica e profissionalizante Mac Educação e, ao analisar este cenário promissor ele fala de alternativas viáveis que potencializam a inserção do indivíduo no mercado de trabalho. “Eu vejo que grandes cidades já entenderam que apostar em capacitação contribui, significativamente, na hora de conseguir um emprego. Em conversas informais com as pessoas do PAT, eles dizem que há emprego, mas muito deles exigem algum tipo de capacitação”, exemplifica Federici.

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Uma dessas alternativas, segundo ele, está nos cursos tecnólogos que carregam, em muitos casos, peso de um diploma universitário porém com menor tempo e com um custo mais em conta.

“Nós temos acompanhado a demanda do mercado e proporcionado cursos em que há necessidades de profissionais aqui em Artur Nogueira. Analisando esse mercado, percebemos uma demanda significativa de cursos tecnólogos. Por ser em um tempo inferior a uma faculdade, mas com um diploma que te dá condições técnicas de atuar no mercado”, assegura.

RMC

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) apresentou saldo positivo de empregos formais de ordem de 503 novos empregos, no primeiro semestre de 2017. Nos primeiros seis meses de 2016, a variação do saldo de empregos formais tinha sido negativa em 15.370 postos de trabalho. Portanto, pelos dados, é possível constatar uma melhora significativa no mercado de trabalho da Região. Os municípios que se destacaram em termos de novos empregos formais no período foram: Itatiba (549), Nova Odessa (730), Santa Bárbara d’Oeste (930) e Santo Antônio de Posse (517).

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