Audiência em Artur Nogueira ouve testemunhas sobre acidente fatal

Da redação

Na última quarta-feira (10) ocorreu em Artur Nogueira uma audiência a respeito de um acidente de trânsito que resultou na morte de um motociclista no município. O acidente aconteceu em setembro do ano passado (2017). Na ocasião do fato, o condutor de uma caminhonete, envolvido na colisão, deixou o local sem prestar socorro à vítima.

O referido acidente ocorreu no início da noite do dia 10 de setembro de 2017, em uma estrada de terra no Bairro dos Correias, via que liga Artur Nogueira a Engenheiro Coelho (SP). O ex-guarda civil municipal José Renato Camilo, de 51 anos na época, trafegava pelo local com uma moto Honda/CG Fan preta.

Em determinado momento, o condutor de uma caminhonete Nissan/Frontier preta colidiu contra o motociclista, bateu com o veículo em um barranco e capotou na estrada. O referido motorista da caminhonete, com 21 anos na data do acidente, deixou o local sem prestar socorro ao motociclista.

A vítima foi levada ao Pronto-Socorro em uma ambulância, mas não resistiu aos ferimentos e entrou em óbito. O rapaz envolvido no acidente chegou a ser intimado pela Polícia Civil e, após quatro dias do ocorrido, compareceu à Delegacia da cidade para prestar depoimento na presença de um advogado, sendo liberado depois de negar ter ingerido bebidas alcoólicas no dia do fato.

Já na tarde desta última quarta-feira (10) houve, no Fórum de Artur Nogueira, uma audiência a respeito do caso. Pelo menos quatro testemunhas, entre elas, três pessoas próximas e um policial municipal que atendeu a ocorrência no dia do acidente prestaram depoimentos durante a audiência.

Conforme informou uma das advogadas da família da vítima do acidente, após a audiência ter sido realizada, haverá a fase de julgamento do processo. Imagens de câmeras de segurança, que registraram algumas cenas momentos antes do acidente, chegaram a filmar duas caminhonetes disputando corrida, entre elas, o veículo envolvido no delito. As imagens deverão ser analisadas pelo juiz, que aguarda também a emissão de relatórios ligados a hospitais da região para saber se o condutor da caminhonete passou por atendimento médico depois do fato.

Ainda de acordo com a advogada, a defesa por parte do acusado alega que “havia excesso de poeira na estrada, no local da colisão, o que pode ter prejudicado a visão do condutor da caminhonete”, porém, as imagens gravadas pelas câmeras mostram que não havia grande quantidade de poeira no local. O juiz que avalia o caso analisará se o motorista de fato agiu de forma inconsequente assumindo o risco de causar o acidente.

Ainda não há uma data prevista para a sessão de julgamento do acusado de ter ocasionado o acidente. Ele responde ao delito em liberdade.

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