07/10/2018

Confusão envolve Zezé da Saúde em Artur Nogueira

Candidata foi acusada de exercer a função de fiscal eleitoral de forma ilegal

Da redação

A candidata a deputada estadual, Zezé da Saúde (PR), foi acusada de exercício ilegal da função eleitoral neste domingo (7), em Artur Nogueira. Ela atuava como fiscal  em uma das zonas de votação do município, quando o fato ocorreu.

Conforme apurado pelo Portal Nogueirense junto à Polícia Municipal, a candidata Zezé da Saúde (PR) não chegou a ser detida. A vice-prefeita exercia a função de fiscal de votação na Escola Estadual Professora Magdalena Sanseverino Grosso, no Jardim Planalto. Por volta das 11 horas, ela teve que deixar o local para efetuar o voto dela na Escola Estadual José Amaro Rodrigues, no Centro.

Mais tarde, a progressista retornou às Escola Magdalena, onde continuou com a atividade de fiscal. Aproximadamente às 17 horas, Zezé (PR) foi abordada por algumas pessoas, que a acusavam de estar em atividade eleitoral ilegal. Conforme as acusações, como candidata, ela não poderia desempenhar a função de fiscal.

A advogada Dra. Gabriela Montoya estava presente no local na função de delegada de votação. Ela afirma que o ocorrido se trata de uma ação ilegal da parte de Zezé da Saúde (PR). “Segundo a Lei Eleitoral, ao cargo de fiscal cabe a responsabilidade pela verificação da ordem do processo eleitoral, no qual há um termo que impede candidatos de assumirem essa função. Como profissional do Direito, apontei a irregularidade da candidata Zezé da Saúde, que não poderia permanecer nessa função no colégio Magdalena. A mim, cabe a responsabilidade de averiguar irregularidades”, declarou Dra. Gabriela.

A Polícia Municipal foi acionada na ocasião do fato, mas a corporação afirmou que a candidata não foi detida. Zezé da Saúde (PR) solicitou ir à Delegacia de Polícia Civil para relatar o fato, mas não houve a abertura de nenhum Boletim de Ocorrência (B.O.) na unidade policial.

“Eu fui escalada e trabalhei como fiscal o dia todo na Escola Estadual Magdalena Sanseverino Grosso. Não levei comigo nenhuma “cola” para entregar para ninguém, não usei plaquinha (broche) e o partido que eu pertenço não jogou nenhum “santinho” no chão. O que ocorreu é que em determinado momento, um grupo de pessoas me abordou dizendo que eu estava ali de forma ilegal, pois eu não poderia ser fiscal de votação sendo candidata, um enorme engano. Eu jamais faria boca de urna, eu trabalhei 45 dias promovendo a minha candidatura, não preciso fazer nada ilegal. Me expuseram de forma lamentável”, relata.

Com a chegada do advogado da candidata, a diretoria do partido de Zezé da Saúde (PR) foi comunicada sobre o ocorrido, sendo constatado que não havia nenhuma ação ilegal por parte dela. Zezé não utilizava broches e não fazia a entrega de panfletos, o que, conforme o partido dela, torna legítima a função dela como fiscal.

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