06/08/2018

Vereador de Artur Nogueira comenta suposta fraude do Instituto Tiradentes

Segundo pesquisa da Fundação, Cristiano da Farmácia (PR) é o segundo vereador mais atuante do município

Da redação 

Nos últimos dias, o Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul iniciou uma série de investigações sobre o Instituto Tiradentes, entidade com sede em Viçosa (MG). O Instituto é acusado de vender pesquisas e honrarias a prefeitos, vereadores e secretários de cidades de todo o Brasil. Segundo informações do próprio Instituto Tiradentes, as pesquisas são realizadas por telefone nos municípios selecionados.

O vereador Cristiano da Farmácia (PR) foi um dos políticos nogueirenses a terem o nome divulgado por pesquisas do Instituto Tiradentes. Um artigo divulgado no site do vereador no dia 4 de julho expõe o que seriam resultados de um estudo para se descobrir quais eram os vereadores mais atuantes do município – com base nas ligações telefônicas realizadas.

Nos resultados divulgados, Cristiano ocupa o segundo lugar, com 85 votos, atrás apenas de Ermes Dagrela (PSDB), que obteve 87 votos. Questionado sobre a integridade do Instituto Tiradentes após as denúncias de fraude sofridas pela entidade, Cristiano da Farmácia (PR) comentou o caso com a equipe de reportagem do Portal Nogueirense.

“Recebi uma carta dizendo o resultado da pesquisa. Conheço o instituto e sei que ele é real porque pesquisei a respeito”, informa o legislador. A honraria (em forma de medalha), no entanto, foi dispensada pelo vereador. “Para receber a medalha eu deveria pagar o custo do evento, e isso eu prefiro não fazer. Não vou gastar R$ 800 reais para buscar uma medalha”.

Cristiano da Farmácia (PR) afirma ainda que tais pesquisas apenas são divulgadas após os resultados, ou seja, ele não tem participação no processo. “Se fizeram a pesquisa tudo bem, mas não sei como fazem. Não tive nenhuma relação financeira com o instituto”, pontua. “O maior problema, que é o que o Ministério Público está investigando, é a respeito de dinheiro público utilizado. O próprio vereador ou prefeito deve arcar com as despesas em eventos como esse, e não o dinheiro público”, completa.

O MP já denunciou dois políticos gaúchos pelo uso de dinheiro público para pagar a inscrição nos eventos promovidos por uma terceira empresa. São eles Rafael Malmann, atual prefeito de Estrela (RS), e o ex-prefeito de Mostardas (RS) Alexandre Galdino, ambos do MDB.

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